quarta-feira, 19 de agosto de 2015



1. Fisioterapia Oncológica  –  A Fisioterapia Oncológica é um dos procedimentos que estão sendo adotados nesse sentido, tanto no pré, no pós de uma cirurgia de câncer como também durante todo o tratamento. Esse recurso pode ser utilizado em todos os casos, como nos de câncer de mama, tumores de cabeça e pescoço, além dos relacionado ao sistema músculo-esquelético. A Fisioterapia pode ser fundamental no tratamento do paciente com diagnóstico de câncer ao oferecer acompanhamento às diversas alterações que podem ocorrer, mesmo diante de muitos comprometimentos que se apresentam, como: edema de membros, alterações musculares, constipação, alterações neurológicas, alterações respiratórias, dores musculares por disfunções posturais, dores teciduais e cicatriciais e dores tendinosas e articulares, alterações ósseas, alterações circulatórias (flebites, linfangites, alterações linfáticas), alterações vasculares em membro superior após aplicação da quimioterapia.
Dentre os procedimentos fisioterapêuticos que podem ser empregados na Fisioterapia Oncológica, destacamos: a drenagem linfática manual, exercícios ativos, passivos, alongamentos e resistidos conforme cada alteração muscular que se apresenta, exercícios respiratórios para melhor funcionamento diafragmático, pulmonar e retirada de secreções, treino de marcha, equilíbrio e para outras disfunções neurológicas, reeducação postural (método de cadeias musculares), orientações a familiares e cuidadores, readaptação domiciliar com o intuito de facilitar o deslocamento, readaptação ocupacional, caso haja necessidade.
O tratamento fisioterapêutico também é importante durante as fases de quimioterapia e radioterapia.
2. Fisioterapia Reumatológica  –  Consiste basicamente no tratamento de patologias crônico-degenerativas, tais como:  artrite reumatóide, artrose, osteoporose, osteoartrose entre outras.  A prevalência dessas patologias aumenta com a idade e, como são crônicas, quanto antes e melhor for seu tratamento, mais difícil ter chances de sequelas que possam alterar a qualidade de vida do indivíduo.
As doenças reumáticas acometem o sistema osteo-articular, e são mais conhecidas como doenças crônico-degenerativas e o objetivo da fisioterapia é minimizar dores e incapacidades geradas por tais patologias através da utilização de recursos eletroanalgésicos, da aplicação de técnicas de terapia manual e de atividades que estimulem a movimentação articular buscando assim prevenir a instalação de deformidades, bem como evitar a progressão de deformidades já instaladas, buscando sempre manter uma boa qualidade de vida.
3. Fisioterapia Gestacional  –  Em primeiro lugar, é importante que o médico libere a futura mamãe para este tipo de atividade. Além disso, é indispensável fazer uma avaliação prévia para saber se está tudo bem para começar a prática dos exercícios. Durante a gravidez ocorrem intensas alterações físicas, musculoesqueléticas e emocionais e ainda assim uma condição de saúde. O fisioterapeuta acompanha e avalia as alterações físicas, com o foco na manutenção da saúde, pois a fisioterapia para gestante pode ajudar para que a gravidez seja ainda mais saudável para mãe e bebê.
Entre as atividades trabalhadas com as gestantes estão os alongamentos, exercícios de fortalecimento muscular, exercícios respiratórios para relaxamento e muito mais.
Após o parto, a fisioterapia continua a contribuir para amenizar os efeitos pós-gravidez. As atividades ajudam a não só recuperar o corpo aos poucos, mas, também tratar algumas disfunções uroginecológia como incontinência urinária, algumas músculo-esqueléticas e outros. Diminuindo assim, desconfortos e dores.
4. Fisioterapia Respiratória  –  A respiração é um processo fundamental a vida. É nesse processo que ocorre a troca gasosa nos pulmões, ou seja, os movimentos de inspiração e expiração. O fisioterapeuta atua nos diversos níveis do atendimento aos pacientes com disfunções respiratórias tais como Unidades de Terapia Intensiva (UTI), enfermarias, ambulatórios, home care e Unidades Básicas de Saúde (UBS). A fisioterapia tem várias abordagens no tratamento dos pacientes pneumopatas, dentre elas manutenção e/ou melhora da ventilação alveolar, prevenção de crises respiratórias, educação ao paciente, suporte ventilatório nos períodos de crise e/ou insuficiência respiratória e melhora da capacidade física.Para atingir os seus objetivos o Fisioterapeuta utiliza técnicas manuais e/ou instrumentais, o exercício, o posicionamento, a educação e o aconselhamento.
5. Fisioterapia Neurológica  –  Os distúrbios neurológicos, geralmente, causam problemas temporários ou permanentes, que prejudicam o indivíduo em suas funções diárias e profissionais, tornando-os, muitas vezes, dependentes parcial ou completamente de outras pessoas.
O impacto nos domínios econômico e social e físico e emocional é marcante. Por isso, pesquisas sobre os mecanismos de recuperação da função, após lesão, e da eficácia de tratamentos para melhorar a recuperação e prevenir complicações são crescentemente divulgadas.
Sendo assim, a abordagem fisioterapêutica ao paciente neurológico está, cada vez mais, especializada para cada condição. A seleção apropriada dos recursos e do momento oportuno de sua realização contribui, substancialmente, para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares, mesmo em caso de distúrbios neurológicos persistentes.
6. Fisioterapia Motora  –   A intervenção da fisioterapia traumato-ortopedica é de suma importância na prevenção e no tratamento de distúrbios do sistema musculoesquelético, osteomioarticulares e tendíneas. E nos casos de trauma traumatológico, onde o paciente sofreu algum procedimento cirúrgico. O tratamento visa maximizar a funcionalidade do paciente reduzindo o quadro doloroso e as alterações encontradas no sistema motor.  Através de avaliações detalhada do paciente, é possível observar desequilíbrios musculares e posturas viciosas adquiridas no dia a dia o que podem levar a futuras lesões e traumas como as fraturas.
No âmbito ocupacional, o trabalhador esta exposto a movimentos repetitivos que gera uma lesão do sistema musculoesquelético devido à utilização excessiva e da falta de tempo para a recuperação.
A fisioterapia traumato-ortopédica adota medidas educacionais quanto a posturas e como manter uma boa funcionalidade do sistema músculo-esquelético.
7. Fisioterapia Geriátrica  –  O envelhecimento é inevitável, porém o envelhecimento saudável é resultado da integralidade multidimensional entre a saúde física, mental, independência na vida diária, socialização, suporte familiar e independência econômica. A Fisioterapia Geriátrica proporciona ao paciente o envelhecimento com qualidade de vida, a melhora notável em sua capacidade de locomoção e equilíbrio, bem como a coordenação dessas funções, o aumento da força muscular e das funções da memória do idoso. Ainda garante a independência e o conforto na realização de atividades por parte dos pacientes idosos no seu dia a dia.5. Fisioterapia Pediátrica  –  é o ramo da Fisioterapia que utiliza uma abordagem com base em técnicas neurológicas e cardiorrespiratórias especializadas, buscando integrar os objetivos fisioterápicos com atividades lúdicas e sociais, levando a criança a uma maior integração com sua família e a sociedade.
Técnicas de fisioterapia respiratória pediátrica são muito utilizadas em unidades hospitalares, consultórios e em domicílio como tratamento coadjuvante de doenças pulmonares. Em unidades de terapia intensiva fazem parte do corpo clínico permanente e são profissionais altamente requisitados para a realização de alguns procedimentos como a aplicação da ventilação mecânica não invasiva – VMNI.
A fisioterapia pediátrica motora também é uma sub-especialidade da fisioterapia pediátrica muito difundida e com resultados comprovados por vários trabalhos científicos. O fisioterapeuta pediátrico/pediatra utiliza de técnicas há muito aperfeiçoadas e consagradas por anos de bons resultados no tratamento de pacientes neonatais, lactentes e pediátricos, entre elas estão o  baby bobath, o posicionamento no leito e o reequilíbrio tóraco – abdominal – RTA.
8. Fisioterapia Pediátrica  –  é o ramo da Fisioterapia que utiliza uma abordagem com base em técnicas neurológicas e cardiorrespiratórias especializadas, buscando integrar os objetivos fisioterápicos com atividades lúdicas e sociais, levando a criança a uma maior integração com sua família e a sociedade.
Técnicas de fisioterapia respiratória pediátrica são muito utilizadas em unidades hospitalares, consultórios e em domicílio como tratamento coadjuvante de doenças pulmonares. Em unidades de terapia intensiva fazem parte do corpo clínico permanente e são profissionais altamente requisitados para a realização de alguns procedimentos como a aplicação da ventilação mecânica não invasiva – VMNI.
A fisioterapia pediátrica motora também é uma sub-especialidade da fisioterapia pediátrica muito difundida e com resultados comprovados por vários trabalhos científicos. O fisioterapeuta pediátrico/pediatra utiliza de técnicas há muito aperfeiçoadas e consagradas por anos de bons resultados no tratamento de pacientes neonatais, lactentes e pediátricos, entre elas estão o  baby bobath, o posicionamento no leito e o reequilíbrio tóraco – abdominal – RTA.

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