Atuação da Fisioterapia na Atenção Básica
Artigo por Colunista Portal - Educação - quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
como os demais profissionais de saúde, tem sólida formação acadêmica
Fisioterapeuta, como os demais profissionais de saúde, tem sólida formação acadêmica, para atuar no desenvolvimento de programas de promoção de saúde. Porém, frequentemente, tem suas atividades profissionais reconhecidas na reabilitação e na recuperação de pessoas fisicamente lesadas com atuação, portanto, em níveis de atenção secundária e terciária à saúde.
A inserção da fisioterapia na rede pública de saúde vem sofrendo a influência do seu surgimento, pois apresenta sua origem e evolução marcadas pela reabilitação. A própria origem da fisioterapia enfatizou e dirigiu as definições do campo profissional para atividades recuperativas, reabilitadoras e atenuadoras de um organismo que se encontra em más condições de saúde.
No entanto, a formação universitária, como especificada pelo Ministério da Educação (MEC), destaca o fisioterapeuta como um profissional generalista, sendo capaz, portanto, de atuar em todos os níveis de atenção à saúde, não devendo ficar restrito às ações curativas e reabilitadoras.
As propostas de atuação da fisioterapia, na atenção primária, apresentam-se com os objetivos de desenvolver ações voltadas à manutenção da saúde ou, então, em última instância, à prevenção de sequelas e não apenas à reabilitação.
É dentro desta nova perspectiva de atuação profissional que se insere o fisioterapeuta preventivo, agindo em programas de promoção de saúde e proteção específica.
O fisioterapeuta, na saúde pública, tem participação e ação no planejamento de todos os níveis de atenção à saúde, participando, portanto, na saúde básica (promoção e educação); em serviços ambulatoriais e hospitalares e em serviços de referência em reabilitação. Porém, tem-se observado uma baixa participação da fisioterapia em programas de promoção e educação voltados à saúde.
Observou-se, nos estudantes e nos profissionais de fisioterapia, muitas vezes, uma falta de iniciativa ou de interesse na aplicação de práticas educadoras, mas principalmente uma ausência de didática, ao transmitir conhecimentos que agem formando e transformando ideias em ações conducentes à saúde. A linguagem parece ter representado a principal barreira na compreensão das informações transmitidas por ambos os sujeitos (prestador e usuário do serviço), prejudicando, portanto, a comunicação e o desenvolvimento do trabalho educativo entre os mesmos.
O SUS representa, atualmente, o maior empregador de trabalhadores em saúde; porém, observa-se que a fisioterapia tem explorado pouco este mercado de trabalho em relação aos demais integrantes da equipe de saúde.
A fisioterapia precisa modificar aquela visão, exclusivamente vinculada à reabilitação e à recuperação dos indivíduos, e se expandir, concretamente, em atividades voltadas à atenção Primária à Saúde. Os fisioterapeutas devem conquistar seu espaço na saúde pública, promovendo atenção específica na sua área, mas também agindo como educador e promovedor de ideias e ações que contribuam para o controle das enfermidades.
Desta forma, para todos os profissionais e estudantes que desejarem exercer a prática social concreta, que representa a Educação em Saúde, além da sensibilização sobre a importância da informação, educação e comunicação na construção da cidadania e dos comportamentos conducentes à saúde, é condição fundamental, que estejam comprometidos com um trabalho pedagógico que valorize a intercomunicação entre o saber popular e o científico.
A inserção da fisioterapia na rede pública de saúde vem sofrendo a influência do seu surgimento, pois apresenta sua origem e evolução marcadas pela reabilitação. A própria origem da fisioterapia enfatizou e dirigiu as definições do campo profissional para atividades recuperativas, reabilitadoras e atenuadoras de um organismo que se encontra em más condições de saúde.
No entanto, a formação universitária, como especificada pelo Ministério da Educação (MEC), destaca o fisioterapeuta como um profissional generalista, sendo capaz, portanto, de atuar em todos os níveis de atenção à saúde, não devendo ficar restrito às ações curativas e reabilitadoras.
As propostas de atuação da fisioterapia, na atenção primária, apresentam-se com os objetivos de desenvolver ações voltadas à manutenção da saúde ou, então, em última instância, à prevenção de sequelas e não apenas à reabilitação.
É dentro desta nova perspectiva de atuação profissional que se insere o fisioterapeuta preventivo, agindo em programas de promoção de saúde e proteção específica.
O fisioterapeuta, na saúde pública, tem participação e ação no planejamento de todos os níveis de atenção à saúde, participando, portanto, na saúde básica (promoção e educação); em serviços ambulatoriais e hospitalares e em serviços de referência em reabilitação. Porém, tem-se observado uma baixa participação da fisioterapia em programas de promoção e educação voltados à saúde.
Observou-se, nos estudantes e nos profissionais de fisioterapia, muitas vezes, uma falta de iniciativa ou de interesse na aplicação de práticas educadoras, mas principalmente uma ausência de didática, ao transmitir conhecimentos que agem formando e transformando ideias em ações conducentes à saúde. A linguagem parece ter representado a principal barreira na compreensão das informações transmitidas por ambos os sujeitos (prestador e usuário do serviço), prejudicando, portanto, a comunicação e o desenvolvimento do trabalho educativo entre os mesmos.
O SUS representa, atualmente, o maior empregador de trabalhadores em saúde; porém, observa-se que a fisioterapia tem explorado pouco este mercado de trabalho em relação aos demais integrantes da equipe de saúde.
A fisioterapia precisa modificar aquela visão, exclusivamente vinculada à reabilitação e à recuperação dos indivíduos, e se expandir, concretamente, em atividades voltadas à atenção Primária à Saúde. Os fisioterapeutas devem conquistar seu espaço na saúde pública, promovendo atenção específica na sua área, mas também agindo como educador e promovedor de ideias e ações que contribuam para o controle das enfermidades.
Desta forma, para todos os profissionais e estudantes que desejarem exercer a prática social concreta, que representa a Educação em Saúde, além da sensibilização sobre a importância da informação, educação e comunicação na construção da cidadania e dos comportamentos conducentes à saúde, é condição fundamental, que estejam comprometidos com um trabalho pedagógico que valorize a intercomunicação entre o saber popular e o científico.